Nada
se perde em falar bem das pessoas. Nada se perde em sorrir para alguém.
Nada se perde em amar alguém. Tudo vai e volta. Tudo é estrada de duas
mãos. Vai o bem, volta o bem. Vai a destruição, volta a destruição. Já
falou o mestre Jesus: “Com a mesma medida com que medirdes alguém,
sereis medidos”.
Falar bem dos familiares. Por que desprezar o mesmo
sangue? Por que falar mal do mesmo DNA? Por que querer destruir quem
pertence à mesma história genética, cultural e racial? Nada se ganha em
destruir e diminuir.
Sempre se ganha falando bem. Falar bem do pai e
da mãe, do filho e da filha, dos tios e tias, dos primos e primas.
Formar a corrente do bem. Onde está o bem, ali está Deus. Deus é
bondade. Falar bem é estar no partido de Deus.
Falar bem da
vizinhança. É comum dizer que o vizinho é o parente mais próximo. Na
hora da necessidade busca-se o socorro em quem estiver mais perto. O
vizinho representa toda a humanidade. É ali que eu posso exercer minhas
boas relações e minha caridade. O mestre Jesus falou: “Ama teu próximo”.
Não pediu para amar quem está longe. Não pediu para fazer caridade para
quem aparece na tela do televisor. Estar de bem e falar bem de nosso
vizinho é garantia de estar construindo o céu, que é vizinhança total.
Falar bem da cidade. É comum encontrar gente que fala: “Nunca vi uma
cidade tão fofoqueira como a nossa! Nunca vi gente tão má como aqui”.
Quem assim fala deveria se mudar de cidade. Experimentar outros
ambientes. E onde esta pessoa for, perceberá a mesma realidade. O
problema não está na cidade, mas está nela mesma. No dia em que começar
falar bem das pessoas e da cidade, tudo mudará. O bem e o mal estão no
coração de cada pessoa.
Falar bem do Brasil. Nos tempos detestáveis
da ditadura militar criou-se um slogan sobre o Brasil que dizia: “Ame-o
ou deixe-o”. Mau gosto dos tempos horríveis da ditadura. Amar nosso
Brasil, não somente em tempos de Copa do Mundo do futebol, mas sempre.
Mesmo com todos os escândalos de ladroagem e corrupção, de tráfico de
drogas e de pessoas, de diversidade de raças e cores, com tudo isso é
nossa obrigação falar bem de tudo o que nosso país faz e tem. O otimismo
deve superar o pessimismo. A esperança deve superar o desespero. Falar
bem dos nossos irmãos e irmãs brasileiros é condição de criarmos um
clima de superação e de vitória.
Falar bem de todos. Não perdemos
nada em falar bem de todas as pessoas. Só ganhamos em falar bem dos
companheiros e companheiras de trabalho e de lazer, de festa e de
serviço. Deixemos para que cada um faça seu próprio julgamento.
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