quinta-feira, 13 de agosto de 2009

A IDIOLOGIA DA TV.

No passado, os jovens viam a vida através dos pais, professores e dos religiosos. Hoje em dia a TV – a clássica babá eletrônica – tomou o lugar dos três . Ela está ligada o tempo todo, insinuante, colorida. Em média as crianças vêem televisão cerca de três horas por dia. Este espaço aumenta nos fins de semana. Só a TV fala. Ela não responde perguntas. É dogmática e não precisa provar nada. Eu vi na TV, afirma a criança como argumento final. A televisão não é inocente. Ensina em toda a sua programação: desenho animado, novela, painéis, noticiosos, filmes, programas humorísticos, até nos comerciais. Ela diz o que vestir, o que comprar, onde passear. Mais: Ela projeta uma nova moral, dizendo o que é certo e o que é errado. É a sacerdotisa do comodismo e do mais fácil. Em vez de brincadeira física, as crianças ficam diante da TV ou viajando pela internet . Na rua existem muitos perigos, consolam-se os pais, em casa estão em segurança. E o controle remoto está nas mãos da criança. Ela mesma decide o que ver, quando estudar, e fazer os deveres escolares. Se quiser. Saber o que os filhos vêem, conversar sobre o conteúdo visto é o mínimo que os pais podem fazer. E a televisão deve estar sujeira a horários. Pensem nisso, senhores pais.

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